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Você sabe quais são os túmulos de famosos
mais visitados no Dia de Finados?

No último sábado foi celebrado o Dia de Finados. Um dos feriados católicos mais tradicionais no Brasil, e também pelo mundo. Neste dia, as pessoas dedicam um tempo para visitar os túmulos de amigos e familiares já falecidos e prestar homenagens de diversas formas. O dia serve também para amenizar a saudade, e pode ser também encarado como um exercício de reflexão e valorização da própria vida.

Mas a visitação vai além dos laços familiares, ou dos laços afetivos feitos através de relacionamentos diversos, como amizade, trabalho, namoro, escola, entre outros. Há também quem faz questão de visitar e prestar sua homenagem a um grande ídolo. Conheça alguns túmulos de personalidades que continuam arrastando fãns, mesmo já não estando mais no mundo dos vivos:

José Rico – Muitos foram visitar o túmulo do cantor sertanejo neste Dia de Finados. Ele foi um personagem forte da música sertaneja no Brasil, e que continua na lembrança de muitos brasileiros. A morte do cantor, de 68 anos, ocorreu em 04/03/2015. Sua cidade de residência era Americana/SP, onde morava há 30 anos. José Rico faleceu de parada cardíaca. Era casado com Berenice Martins Alves dos Santos e tinha dois filhos gêmeos, Samy e Sara. O seu sepultamento ficou marcado pelo incidente com dois fãs, que caíram dentro de túmulos do cemitério da Saudade, durante o enterro. Os fãns subiram nos túmulos ao lado para acompanhar, quando aconteceu a queda.

Cristiano Araújo – Dezenas de fãs visitaram os túmulos do cantor Cristiano Araújo, de 29 anos, e de sua namorada, Allana Moraes, de 19, no Cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia/GO. O movimento de visitas nos dois túmulos foi grande durante todo o dia. O acidente que vitimou o artista ocorreu no dia 24 de junho, na BR-153, quando ele voltava de um show em Itumbiara, no sul do estado. A namorada dele também faleceu. O motorista, Ronaldo Miranda, e o empresário do artista, Victor Leonardo, sobreviveram.

Ayrton Senna – Um dos maiores ídolos do esporte brasileiro morreu no dia 1º de maio de 1994. O piloto de Fórmula 1 não sobreviveu ao acidente durante uma corrida em Ímola, na Itália. Seu corpo está enterrado no Cemitério do Morumby, em São Paulo, e todo ano recebe centenas de fãs. A morte do piloto marcou toda uma geração para sempre. Se você perguntar para qualquer pessoa que tinha mais de 15 anos na época, o que estava fazendo no momento que soube da morte do piloto, certamente esta pesssoa vai se lembrar.

Hebe Camargo – morreu aos 83 anos, em São Paulo, no dia 29 de setembro de 2012, e está enterrada no Cemitério Gethsemani, no bairro do Morumbi, na Zona Sul da capital. A apresentadora descobriu, em janeiro de 2010, que tinha um câncer no peritônio. Hebe estrelou o primeiro programa feminino da televisão brasileira em 1955, “O mundo é das mulheres”. Hebe deixou sua marca ao entrevistar personalidades em um sofá, com a simpatia e elegância que eram sua marca registrada.

Mamonas Assassinas – Tão rápido e surpreendente como surgiram, partiram. Os integrantes dos Mamonas Assassinas morreram no dia 2 de março de 1996, vítimas de um acidente aéreo na Serra da Cantareira. O acidente abalou o Brasil, que tinha aprendido a amar um grupo de jovens ousados, que conseguia agradar fãns de todas as idades. Mesmo polêmicos, deixaram saudade. Em 2016 uma nova placa foi instalada no túmulo da banda, que está localizado no Cemitério Primaveras, em Guarulhos, São Paulo. A nova placa possui QRCodes, que permitem que os fãns acessem informações sobre a banda pelo smartphone.

Túmulos famosos em Curitiba

Maria Bueno – O túmulo mais popular de Curitiba pertence a uma moça assassinada no século XIX. Maria Bueno, conhecida por muitos como “a santinha de Curitiba”, ganhou fama depois da morte trágica, e muitos acreditam que ela seria milagreira. Há muitas discrepâncias entre as histórias que se contam a seu respeito, mas a mais aceita diz que ela foi morta de maneira brutal pelo namorado. O fato despertou a tenção da população curitibana, que fazia romaria intensa na primeira cova ocupada pela moça, na rua Vicente Machado. Por conta do movimento, no entanto, o túmulo foi transferido para o Cemitério Municipal São Francisco de Paula, onde recebe centenas de visitas todas as semanas, movimento que se intensifica no Dia de Finados.

Milagreira do Água Verde – Maria Trevisan Tortato – a Maria Polenta – teria morrido em 22 de abril de 1959, aos 79 anos, depois de uma existência marcada por benfeitorias à população de Curitiba. Em vida, era uma espécie de curandeira: extremamente bondosa, realizava massagens terapêuticas nas pessoas, curando diversos tipos de condições físicas voluntariamente. Quando faleceu, centenas de pessoas compareceram ao seu velório, e hoje a população continua visitando o local onde foi enterrada, com a crença de que Maria seria milagreira. Seu túmulo fica no Cemitério Água Verde, na quadra 177.

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